sábado, abril 07, 2007
domingo, janeiro 28, 2007
Comunicado de Imprensa da família Will
A família Will tem a satisfação de ter o renomado advogado em direitos humanos do México, Miguel Angel de los Santos Cruz, ingressando a causa para a justiça no caso da morte de Bradley Roland Will.
Brad, jornalista e ativista de Nova Iorque, foi assassinado em Oaxaca, México no 27 de outubro passado, enquanto gravava um distúrbio no estado Mexicano. Embora detiveram inicialmente dois suspeitos ligados ao governo pelo assassinato, autoridades do estado de Oaxaca os libertaram em meados de novembro por não terem evidência suficiente. Grupos de Direitos Humanos tem questionado a legitimidade da investigação do estado e estão chamando para que o caso passe a nível federal.
De los Santos é um advogado que tem dedicado sua carreira a que toda pessoa seja tratada justamente pelo sistema legal de seu pais. Ele tem ajudado muito as pessoas indígenas do estado mexicano de Chiapas, assegurando a representação legal justa para os pobres no México. De los Santos tem mostrado a vítimas de autoridades do governo por abuso e tem sido advogado de presos políticos no México. Ele também tem denunciado abusos de Direitos Humanos no sul do México ante à Comissão Interamericana de Direitos Humanos.
De los Santos atuará como coadjuvante, o representante oficial legal da família, direitos que tem as famílias das vítimas por lei mexicana. Ele terá total acesso ao completo arquivo investigador e trabalhará até uma investigação cuidadosa e legítima na trágica morte de Brad.
?Há um problema sério de impunidade no México e não queremos que o assassinato de Brad aumente a grande lista de casos sem resolução. Tem passado quase três meses da morte de Brad, nos urge que as autoridades mexicanas realizem o mais rápido uma investigação eficaz e imparcial para encontrar os responsáveis e que eles paguem?. disse A de los Santos ?O governo mexicano tem falhado em sua obrigação de assegurar a Brad o direito à vida, agora só esperamos que possa investigar e castigar os responsáveis de seu assassinato?.
Kathy Will, mãe de Brad adiciona: ?Há alegações sérias dos abusos aos direitos humanos em Oaxaca. É hora do governo mexicano dar um passo adiante, de tratar esses fatos e garantir um processo vigoroso das partes culpáveis. Nosso filho foi um dos muitos jornalistas atacados ano passado no México. Queremos justiça. A prática da impunidade deve terminar?.
Contato:
Craig Will (irmão de Brad)
craig.will@nifty.com
http://friendsofbradwill.org/
www.comiteoaxacafortal.blogspot.com
em:
http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2007/01/371817.shtml
sábado, janeiro 20, 2007
sexta-feira, janeiro 19, 2007
quinta-feira, janeiro 18, 2007
Marcha pacífica em Oaxaca termina com 8 torturados
No dia 17 de janeiro em Oaxaca foi realizada uma marcha que partiu do "Monumento a la Madre" com rumo a "Plaza de La Danza" para exigir a liberdade dos presos e das presas políticas, assim como parar a repressão, castigo aos assassinos do povo e a saída de Ulises Ruiz Ortiz de Oaxaca. A marcha convocada pela COFADAPPO foi pacífica e iniciou-se às 16:00 com mais de 3.000 pessoas.
Ao seu término, quando as pessoas já regressavam às suas casas, 8 militantes foram detidos por Preventivos. Alguns instantes depois, mais outros 3 também foram detidos. Somente horas depois, foram localizados: haviam sido torturados física e psicologicamente.
As polícias municipal, Preventiva, Federal Preventiva e Ministeriales, assim, continuam com sua prática de terrorismo de Estado, tentando meter medo na população para que essa não tome mais as ruas e lute por suas justas demandas. Na cidade de Santa Lucia del Camino, aonde se encontra a casa da CIPO-RFM (Consejo Indigena Popular de Oaxaca - Ricardo Flores Magón), há também um táxi sem placas que circula pela cidade, o qual a CIPO teme que lhe possa agredir.
A CIPO-RFM lançou um chamado a todos os povos do mundo, aderentes da Outra campanha, meios de comunicação livre, irmãos e irmãs, para que ajudem a divulgar o que continua ocorrendo em Oaxaca e para que se façam ações e pressões ao Governo Federal pela libertação dos presos políticos e a solução das demandas justas do povo de Oaxaca.
Comunicados da CIPO-RFM:Se agudiza la represion selectiva en Oaxaca | Últimas informações sobre os detidos de 17 de janeiro
Editorial anterior::Retomadas as manifestações em Oaxaca
Diplomata dos EUA exige que México apresente assassinos de jornalista
Da Redação
Nesta quarta-feira (18/01), Antonio Garza, embaixador dos Estados
Unidos no México, exigiu que o governo mexicano puna os assassinos de
Will Bradley, operador de TV norte-americano assassinado em 2006 em
Oaxaca. "A investigação sobre a morte de Bradley ainda não levou a
nenhuma detenção, e estamos profundamente preocupados com a falta de
progressos", disse Garza em seu comunicado.
Bradley foi morto quando cubria o confronto entre a Assembléia Popular
dos Povos de Oaxaca (APPO) e grupos armados. O conflito piorou quando
o governador, Ulises Ruiz, ordenou uma repressão violenta. O resultado
foram 11 pessoas mortas.
(*) Com informações da Agência Efe.
quarta-feira, janeiro 17, 2007
Coletiva de Imprensa com periodistas libertados
em:
http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2007/01/370937.shtml
Libertam os presos de 13 de janeiro
No dia 15 de janeiro foram liberados 5 companheiros que foram detidos em um ônibus quando se dirigiam a cidade de Oaxaca depois de participar da marcha do dia 13 de janeiro para exigir a liberdade de todos os presos políticos.
Ao sair fizeram uma coletiva de imprensa aonde denunciaram para distintos meios de comunicação a forma em que foram detidos e também mencionaram como foram golpeados, insultados. Sofreram também ataques sexuais físicos e agressões verbais.
Em:
http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2007/01/370847.shtml
Missa para libertação das pessoas presas em Oaxaca
Ocorreu hoje no início da noite uma missa pela liberação das pessoas que continuam presas em Oaxaca, na Catedral da cidade.
Apesar do cerco ao centro da cidade, agora restrito à praça central, voltaram a ecoar no zócalo as palavras de ordem contra Ulisses e a Polícia Federal Preventiva.
"Já caiô, já caiô, Ulisses já caiô!"
em:
http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2007/01/370808.shtml
quinta-feira, janeiro 11, 2007
Retomada as manifestaçoes em Oaxaca
Ao contrário do discurso oficial do governador Ulises Ruiz e de todos os esforços dos poderes estatais para restaurar um clima de "paz social", tudo indica que a suposta "normalidade" era mais um aspecto da crendice governamental do que realidade nas ruas de Oaxaca. Ontem, quarta-feira, 10/01, cerca de 10 mil pessoas, entre professores, estudantes, donas de casa, trabalhadores e indígenas, marcharam pelas ruas do centro da capital, partindo da Fuentes Siete Regiones até a Plaza de la Danza, retomando assim a jornada de lutas da Assembléia Popular dos Povos de Oaxaca, que havia sido interrompida provisoriamente.
Mesmo com a presença de forças repressivas, a marcha transcorreu de modo pacífico e novamente demonstrou a pluralidade dos atores e apoios envolvidos com o movimento. Chamou atençao o número expressivo de mulheres, crianças e idosos, nem todos representantes do coletivo de professores da seção XXII do Sindicato Nacional dos Trabalhadores em Educaçao (SNTE) e seus familiares, que gritavam palavras de ordem endossando a caída de Ulises como condição de diálogo com o governo e exigindo a libertação dos presos políticos, além do julgamento e punição dos crimes e atrocidades cometidos pelas forças policiais contra os manifestantes detidos. Há dois dias, o periódico mexicano La Jornada revelou que 15 dos presos políticos libertados recentemente foram violados sexualmente pelos policiais.
A atmosfera repressiva foi, aliás, um componente marcante da marcha de ontem. Além de o zocalo (centro histórico) continuar ocupado pelas forças de segurança, foi expressiva a presença de militares e policiais no local marcado para a concentração da marcha (veja as fotos). Alguns militares fotografavam e filmavam os manifestantes, numa tentativa explícita de identificação de lideranças da APPO.
Ao longo da marcha, os manifestantes refizeram as pichações que haviam sido toscamente cobertas pelo governo com tinta branca ou laranja nos últimos dias. É curioso observar como a tentativa do governo de apagar as exigências dos manifestantes inscritas nas paredes como marcas dos sete meses de batalha evidência o modus operadis das oligarquias oaxaquenhas para lidar com os conflitos sociais, privilegiando um tipo de solução ao mesmo tempo brutalmente repressiva e marcadamente inabilidosa.
CMI Chiapas | CMI México | EZLN | Centro de Medios Libres
em:
http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2007/01/370553.shtml